
Toda marca tem um pulso. O nosso desafio era deixá-lo visível, sem gritar. Três eventos na mesma noite, em Rio, São Paulo e Florianópolis, com vídeos realtime saindo enquanto a festa ainda acontecia. A base criativa partiu de uma ideia simples: “um encontro em cada tela” — menos cortes frenéticos, mais intenção. A câmera não deveria vender; deveria hospedar a experiência. Por isso a linguagem adotou um princípio que carrego: marca como acento, não como placa; zero consumo em quadro, presença responsável e elegante.
Para coordenar três cidades sem perder unidade, tratamos o projeto como uma língua com três dialetos. Em São Paulo, o ritual vira ícone urbano: começamos íntimos no bar e terminamos com a cidade como tela, em movimentos contidos e aproximações que instalam a memória. No Rio, o desejo aparece “na pele”: contraluz suave, risos, brisa, tato — calor humano antes de qualquer lettering. Em Florianópolis, a pausa é luxo: projeção, live painting e respiros amplos que fazem o tempo desacelerar. Cada território tem um fio condutor, paleta e ritmo próprios, mas todos obedecem à mesma ética de presença.









